Um novo período de luta por direitos humanos, liberdades democráticas e justiça

Neste 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebramos a vitória da democracia no Brasil, a vitória de todas as lutas populares e da classe trabalhadora do campo e da cidade. A eleição do presidente Lula significou uma batalha histórica em defesa dos direitos humanos, trabalhistas e sociais, é também uma conquista de todos os cidadãos brasileiros que querem uma sociedade mais justa, com melhores condições de vida e de trabalho. Precisamos estar em alerta e combater quaisquer ataques à democracia que tem origem naquelas forças políticas de direita/extrema-direita que se recusam a aceitar a derrota e fazem apelos autoritários para que ocorra uma intervenção militar conduzida pelas Forças Armadas.  Contra o golpismo e o autoritarismo é preciso fortalecer a mobilização popular, fortalecer o trabalho de base nos bairros, nos territórios, nos locais de trabalho e de estudo, construir e/ou fortalecer os Comitês Populares, para assegurar o direito de governar do presidente Lula, uma conquista que veio através da vontade da maioria do povo brasileiro. Lutar por direitos humanos e lutar por democracia significam, hoje, lembrar de todas as pessoas que, de alguma maneira, foram atingidas e são vítimas das políticas irresponsáveis e genocidas do governo Jair Bolsonaro. Não vamos esquecer aqueles que poderiam estar entre nós, amigos e familiares que perderam a vida durante a pandemia do COVID 19, uma violação do direito fundamental do direito à vida por negligência deliberada daqueles que deveriam zelar pela saúde da população brasileira. O atual governo, em seu conjunto, precisa responder pelas mortes de milhares de brasileiros e brasileiras que, por negligência e irresponsabilidade do poder executivo federal, não receberam a atenção e o atendimento médico necessário e adequado para enfrentar o vírus no período inicial da pandemia. Lutar por direitos humanos e democracia significam, hoje, lembrar de todos e todas os/as militantes de esquerda, do movimento sindical, dos movimentos populares, dos movimentos LGBTs, do movimento feminista, do movimento indígena/dos povos originários que foram ofendidos, assediados, perseguidos, atacados, agredidos, assassinados e/ou presos, pelo fato de defenderem ideias, sonhos, opiniões e a esperança de um mundo melhor e mais justo. Não esqueceremos, especialmente aqueles que perderam a sua vida devido ao ódio, à violência e à intolerância amplamente estimulados pelas falas e atitudes do presidente genocida. Aqueles que cometeram crimes de ódio e incitaram a violência contra seus opositores precisam responder judicialmente por essas contínuas e variadas agressões, bem como precisam ser revogadas todas as medidas que cercearam, impediram ou violaram o acesso aos direitos fundamentais. Um novo período de lutas em condições mais favoráveis se abre com a vitória do presidente LULA. É tempo da classe trabalhadora ampliar a sua força política , organizativa e de mobilização para derrotar em definitivo o neofascismo e o neoliberalismo para que finalmente o Brasil possa assegurar democracia, direitos humanos, o fim das desigualdades, das violências, das opressões e da exploração.   CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT

[learn_press_profile]

By ecocut

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *