Institucional

“Quem passa pela vida e não tem um horizonte definido, que não tem um ideal pelo qual possa lutar e queira lutar está sujeito a pecha de mediocridade. Não vive, passa apenas pela vida.”

Apolônio de Carvalho

Sobre Nós

A Escola Centro-Oeste de Formação Sindical da CUT – ECO/CUT Apolônio de Carvalho, foi criada em 1992 e integra a Rede e a Política Nacional de Formação da CUT.

Ao longo dos seus vinte e sete anos, vem realizando diversas atividades formativas na região: cursos, seminários, encontros, palestras, projetos, programas, assessorias, dentre outras atividades e atuando em diversos níveis de formação: educacional, política, social e sindical dos trabalhadores e trabalhadoras, buscando aprofundar coletivamente uma concepção de formação e educação, que privilegie os saberes, os valores, os conhecimentos, as vivências e as experiências acumulados pelos trabalhadores/as ao longo de suas vidas.

Nos últimos anos as nossas ações estão centradas na:

  1. Formação sindical cutista com sindicatos e CUTs na região;
  2. Formação em desenvolvimento territorial nos territórios de Desenvolvimento Rural DF/GO/MS;
  3. Formação, assessoria e apoio às Mulheres dos territórios de cidadania DF/GO/MG/MS/MT;
  4. Formação e articulação de ações em Economia Solidária DF/GO/MS.

Para nós, a ECO/CUT é um espaço permanente de construção coletiva do conhecimento dos trabalhadores e trabalhadoras, em que cada um de nós, das mais diversas categorias, em diferentes lugares e momentos está imbuído de fazer acontecer à escola que queremos. Uma escola viva, atraente e estimulante para todos (as) os (as) que são a razão dela existir: trabalhadores (as) do campo e da cidade, de todas as idades e raças que vivem, trabalham e lutam por suas vidas e por seus sonhos na região Centro-Oeste.

Ao longo de sua trajetória formativa, a ECOCUT, com o apoio, cooperação e participação das CUTs Estaduais e dos Sindicatos, foi construindo uma pedagogia própria a partir dos sujeitos, das lutas e das identidades locais e regional, denominada de “A Pedagogia do Cerrado no Contexto das Lutas de Classe”

Contudo, a luta não é fácil. No período atual, estamos vivendo um momento complexo e difícil para os trabalhadores (as) no Brasil e na região, de implementação de um regime político, de caráter autoritário, excludente, com redução de direitos e que corrói as instituições democráticas, adequando-as aos interesses do mercado e à agenda neoliberal, iniciada pelo governo de Michel Temer, após o golpe de 2016 e, aprofundado no governo atual, de Jair Bolsonaro.

Diante desse cenário, temos o papel, o desafio e a responsabilidade de pensar, refletir, debater, avaliar, criar, construir, elaborar e re-elaborar estratégias, ações e propostas que fortaleçam a formação e o movimento sindical da CUT para os próximos anos.

A nossa vida é feita de lutas, de sonhos, de gestos, de atitudes, de laços, de longas vivências, de sentimentos fortes, de cumplicidade, de amizade, de solidariedade, de amor, de desejos. Que venha 2020 e que sigamos a caminhada cada vez mais fortes, mais fortalecidos (as), mais coesos (as)!

Para apresentar as ações, programas, projetos e agenda de atividades que vem sendo desenvolvidos pela nossa Escola produzimos a Revista “A Pedagogia do Cerrado no Contexto das Lutas de Classe”.

Sueli Veiga Melo
Coordenadora Geral da ECO/CUT

Apolônio de Carvalho

Figura legendária, a trajetória de vida do primeiro general do PT se confunde com o roteiro de um romance épico. Oficial do Exército brasileiro, engaja-se na luta democrática contra a ditadura getulista. Preso em 1935 como membro da Aliança Nacional Libertadora (ANL), vive, com centenas de outros presos políticos, o drama retratado por Graciliano Ramos, em Memórias do Cárcere.

Libertado, filia-se ao PCB e segue para a Espanha juntamente com outros milhares de revolucionários internacionalistas de todas as partes do mundo para lutar contra as tropas nazi-fascistas de Franco, em defesa da República popular; como os personagens de Por quem os sinos dobram, de Ernest Hemingway.

Derrotado na Espanha, Apolonio, o “Apolinário” de Jorge Amado em Subterrâneos da liberdade, asila-se na França, junta-se à Resistência e participa da guerrilha dos maquis, responsável por importantes e decisivas derrotas das tropas de ocupação alemãs.

Apaixona-se por Renée, sua mulher até hoje, na época adolescente de uma família de comunistas franceses. Na companhia dela, retorna ao Brasil em 1947, participando da militância clandestina do PCB. Mais tarde, os “rachas” do partido o levaram a fundar o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Enfrentando a ditadura militar, sofre torturas na prisão, até ser resgatado por um comando guerrilheiro em troca do embaixador alemão.

Exila-se na Europa onde reflete, reexaminando criticamente a trajetória das esquerdas brasileiras. Vem desta época a decisão de luta pela formação de um partido de massas, democrático e revolucionário, sem os ranços da esquerda tradicional.

TITULARES

Alexandre Costa Junior – CUT/MS

Marli Keller – CUT/MT (in memorian)

José Roque Santiago – CUT/TO

SUPLENTES

Iêda Leal de Souza – CUT/GO

Nilza Cristina Gomes dos SantosCUT/DF

César Augusto Magalhães Azevedo (educador)

Jeová de Lima Simões (educador/colaborador)

Neiry de Oliveira Chaves (educadora/colaboradora)